TRILHA SONORA


Olá, amigos... depois de um breve e merecido descanso, estamos de volta para começar, finalmente, esse tal de 2009...
Muitas idéias, muitas novidades, músicas, pesquisa, evolução espiritual e conhecimento é o que pretendemos trazer para os amigos de boteco, sem esquecer, é claro, de uma cervejinha gelada, afinal ninguém é de ferro!
Tenho ouvido muita música e estou com uns sons novos aí que gostaria de comentar... Alías, antes gostaria de falar da pequena revolução que a tecnologia causou na minha vida nesse aspecto:
Gosto de tecnologia mas não tenho grana e nem a falta de senso para sair aderindo a todas as novidades do mercado de "gadgets". Mas mesmo sendo esse bronco, tenho que reconhecer que um gadgetzinho me pegou pelo pé, ou melhor, pela orelha! É o tal de emepêtrês player...
Sempre fui um cara fissurado em música e nos áureos tempos da vagabundagem adolescente (que já vão longe...) ouvia música da hora em que acordava até a hora de dormir (mania herdada da minha mãe, que ao acordar, a primeira coisa que fazia era ligar o rádio...), depois, com a maioridade e os compromissos, esse tempo de deleite sonoro ficou substancialmente reduzido a algumas horas do dia, geralmente à noite. No trabalho dava até para ouvir um pouco, mas é muito chato forçar as outras pessoas a ouvirem o que você gosta, e como sempre tive um gosto musical excêntrico para os padrões "normais", acabava abrindo mão... O tal do Walkman, eu sempre achei um trambolho, tanto o de fita quanto o de CD, e com a minha fome de música, eu teria que carregar também uma mochila com dezenas de CD's e fitas cassetes. Definitivamente, não dava certo!
Até o dia em que alguém teve a feliz idéia de inventar um aparelhinho para tocar os velhos arquivos de música do computador!
Confesso que relutei bastante até comprar o meu, por dois motivos: Eram caros e com memória irrisória e achava meio antipática essa coisa de andar pela rua com um fone no ouvido, viajando como se estivesse em uma dimensão à parte. Sempre pensei que isso não daria certo na época dos nossos avós: Imagine andar pela rua ignorando as pessoas, sem falar bom dia para ninguém... Isso, infelizmente, hoje em dia é normal. Estou acostumado a dar bom dia e as pessoas ficarem com aquela cara de paisagem como se estivessem pensando "Esse cara tá me cumprimentando porque deve ser algum tarado ou assaltante..."
Bom, como passei a não me preocupar em parecer antipático e o problema do preço x memória foi resolvido, finalmente comprei um aparelhinho, em 2007, com 4 gigabytes de memória (o que dá para umas 700 músicas...). Custei a encontrar um fone que atendesse às exigências do meu ouvido de melômano e, finalmente, minha vida mudou! Agora só ando pela rua ouvindo boa música e o aparelhinho ainda revelou uma outra função: me ajuda a escapar do péssimo gosto dos motoristas de ônibus, que teimam em colocar música sertaneja ou evangélica no último volume...
Hoje mesmo, vim para o trabalho ouvindo "A Love Supreme" do John Coltrane, uma bela viajem sonora para ouvido nenhum botar defeito. Quem viu minha cara de êxtase deve ter achado realmente que sou algum tipo de pervertido... mal sabendo eles que o "Amor Supremo" a que se refere o Coltrane é o "Amar a Deus sobre todas as coisas" que o Mestre ensinou...
Mas é isso! Sobre o que ia ser esse post mesmo? Ah é! Eu ia comentar as músicas que tenho ouvido ultimamente... viajei na maionese do mp3... fica para o próximo então!
Um abraço e aguardo vocês sempre aqui. Fiquem com Deus.

3 comentários:

Paulinha 20 de janeiro de 2009 às 18:19  

É sempre uma delícia viajar em suas palavras...

Anônimo 23 de janeiro de 2009 às 23:37  

Ganso, verdadeiramente você o dom da escrita! Nunca pare de escrever!!! Tenha isso como um grande incentivo. ;)

(Jo 8:31-32)
"E Jesus disse: Se vós permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

Underson 26 de janeiro de 2009 às 11:38  

Obrigado pelos incentivos, minhas queridas!!!
Não paro de escrever se vocês não pararem de ler!
Combinado então...

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"Quando o processo histórico se interrompe... quando a necessidade se associa ao horror e a liberdade ao tédio, a hora é boa para abrir um bar."
W. H. Auden