Olá, amigos...
Mais de um mês de ausência e aqui estou eu. A vida andou meio atribulada nesse início de ano. Muitos compromissos, muitas perspectivas, alguns problemas e muita coisa boa também.
Mais uma vez passaram-se alguns feriados e eu não consegui visitar minha querida avó Zélia, chamada carinhosamente por todos de "Vó Leléia" e que vive em Mendes. Vó perdoe esse seu neto desnaturado. Prometo ir até aí em breve.
Nesse início de ano lembrei muito de meus avós maternos: A Vó Leléia e meu querido avô Hélio, já desencarnado.
Na virada do ano, na casa do querido amigo Tião em Juparanã, tivemos, a Paulinha e eu, oportunidade de assistir um devedê com gravações antigas do programa Viola Minha Viola, aquele com a Inezita Barroso e que passa até hoje na TV Cultura.
Que saudade me deu do meu avô! Lembro-me, das vezes em que íamos visitá-lo no Bairro do Oscar Rudge, zona rural de Mendes, de quando ele se sentava à noite, na varanda da casa de onde se tinha vista para o "caminho", com seu copo de café e seu antigo rádio à pilha, que sempre tocava pérolas do cancioneiro caipira.
Meu avô era um homem belíssimo, de voz muito grave e um respeitável bigode branco. Todos na pequena localidade gostavam dele e por às vezes acompanha-lo pelos botecos da área, eu fiquei conhecido, até hoje, como "o neto do Seu Hélio".
Era também um exímio caçador. Usava esparrelas para apanhar gambás, que preparava como ninguém (acreditem, a carne é muito saborosa) e sabia apreciar uma boa cachaça. Apesar da fama de bravo, estava sempre com ótimo astral e além da música caipira, gostava muito de ouvir também o Dicró, cujas rimas completava com sonoros palavrões.
Era uma pessoa muito simples, mas cultivava uma sabedoria, um conhecimento do mundo que ele fazia questão de dividir com todos a sua volta. Que saudade sinto da época em que tive a honra de conviver com o Sr. Hélio de Assis. Vô, espero lhe reencontrar algum dia.
Ficou pessoal e nostálgico esse post, né não? Mas fazer o quê? É assim que eu estou me sentindo. Esse espaço acaba sendo também uma forma de auto-análise...
Na imagem aí em cima, uma foto de satélite tirada do G. Maps do Bairro do Oscar Rudge, em Mendes. A casa da minha avó é a de telhado mais escuro, no canto superior direito (clique na imagem para um zoom gigante).
Quantas lembranças...
Até!
Mais de um mês de ausência e aqui estou eu. A vida andou meio atribulada nesse início de ano. Muitos compromissos, muitas perspectivas, alguns problemas e muita coisa boa também.
Mais uma vez passaram-se alguns feriados e eu não consegui visitar minha querida avó Zélia, chamada carinhosamente por todos de "Vó Leléia" e que vive em Mendes. Vó perdoe esse seu neto desnaturado. Prometo ir até aí em breve.
Nesse início de ano lembrei muito de meus avós maternos: A Vó Leléia e meu querido avô Hélio, já desencarnado.
Na virada do ano, na casa do querido amigo Tião em Juparanã, tivemos, a Paulinha e eu, oportunidade de assistir um devedê com gravações antigas do programa Viola Minha Viola, aquele com a Inezita Barroso e que passa até hoje na TV Cultura.
Que saudade me deu do meu avô! Lembro-me, das vezes em que íamos visitá-lo no Bairro do Oscar Rudge, zona rural de Mendes, de quando ele se sentava à noite, na varanda da casa de onde se tinha vista para o "caminho", com seu copo de café e seu antigo rádio à pilha, que sempre tocava pérolas do cancioneiro caipira.
Meu avô era um homem belíssimo, de voz muito grave e um respeitável bigode branco. Todos na pequena localidade gostavam dele e por às vezes acompanha-lo pelos botecos da área, eu fiquei conhecido, até hoje, como "o neto do Seu Hélio".
Era também um exímio caçador. Usava esparrelas para apanhar gambás, que preparava como ninguém (acreditem, a carne é muito saborosa) e sabia apreciar uma boa cachaça. Apesar da fama de bravo, estava sempre com ótimo astral e além da música caipira, gostava muito de ouvir também o Dicró, cujas rimas completava com sonoros palavrões.
Era uma pessoa muito simples, mas cultivava uma sabedoria, um conhecimento do mundo que ele fazia questão de dividir com todos a sua volta. Que saudade sinto da época em que tive a honra de conviver com o Sr. Hélio de Assis. Vô, espero lhe reencontrar algum dia.
Ficou pessoal e nostálgico esse post, né não? Mas fazer o quê? É assim que eu estou me sentindo. Esse espaço acaba sendo também uma forma de auto-análise...
Na imagem aí em cima, uma foto de satélite tirada do G. Maps do Bairro do Oscar Rudge, em Mendes. A casa da minha avó é a de telhado mais escuro, no canto superior direito (clique na imagem para um zoom gigante).
Quantas lembranças...
Até!
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